Nasceu em Cuntis, arquidiocese de Santiago de Compostela (Espanha), em 6 de outubro de 1700.
Desde menina, foi educada para uma fé profunda e para o trabalho. Os sofrimentos padecidos e as graças recebidas na infância faziam pressagiar sua futura vida mística. No ano de 1722, no dia da festa de São José – do qual era muito devota – contraiu matrimônio. Depois do nascimento de dois filhos e da imigração do marido por razões econômicas, ouviu o chamado do Senhor a segui-Lo. Ela o fez com uma vida de total renúncia de si, em contínua oração e disponibilidade absoluta à ação do Senhor. Foi enriquecida com os dons de diversos fenômenos místicos, que se manifestavam também externamente: por exemplo, sabia ler e escrever sem a ajuda de mestres, mesmo sendo analfabeta.
Era dotada de tal dinamismo apostólico que conduzia a Deus todos quantos encontrava em seu caminho. Testemunhas de tudo isso foram seu marido, os filhos e um grupo de jovens, algumas das quais se consagraram a Deus em institutos religiosos. Atingiu o ponto mais alto da sua vida espiritual em 1729, após numerosas purificações e graças.
Consagrou-se a Deus em 19 de março de 1734, assim como fez o marido. Ela entrou no mosteiro de Santa Maria del Corpus Christi, de Alcalá de Henares (Madri). Em 1748, junto com outras coirmãs, dirigiu-se a Santiago de Compostela para fundar o Carmelo. Ali morreu em 10 de março de 1760.
Em 29 de novembro de 1997 foi concedido o decreto de validade ao processo diocesano sobre sua vida, virtudes e fama de santidade.
O decreto sobre as virtudes heroicas foi promulgado em 7 de novembro de 2018.